terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Nova tag! + Portfólio

Ontem fui procurar um material para um trabalho da residência e encontrei uns portfólios que produzi em uma disciplina da faculdade. Um em 2014, quando pagávamos a disciplina de fisioterapia na atenção básica, a qual uma parte era na sala de aula, com muita teoria e a outra era, de fato, na comunidade. O segundo portfólio foi em 2015 e já era o estágio na atenção básica, no último período da faculdade. 
Lendo relembrei de tanta coisa, fez bem refletir o quanto eu gostei de me inserir na atenção básica e ver que isso perdurou e tem se concretizado cada vez mais nos meus caminhos profissionais. A gratidão por continuar ajudando permanece e cresce a cada dia e eu não poderia me sentir melhor non exercício de uma profissão. Para quem não está familiarizado com portfólio, vou colocar aqui algumas definições, que usei nos trabalhos mesmo:

Sm. 1. Pasta de cartão usada para guardar documentos em geral; 2.  Pasta contendo material de um ilustrador, etc.
 Minidicionário Soares Amora, 2009.
 SM. 1. Cartão duplo desdobrável usado para guardar papeis; pasta, porta-fólio. 2. Conjunto ou coleção do que está ou pode ser guardado num portfólio. 3. Conjunto de trabalhos de um artista ou agência usado para divulgação.
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 2009

Assim, adaptando a palavra Portfólio para a realidade acadêmica, é um conjunto de documentos a respeito de um tema comum, além de contar com nossa visão reflexiva. No meu caso, especificamente, tratava-se de um conjunto de textos a respeito da minha vivência na comunidade, como fisioterapeuta em formação.


Eu me dedicava muito a produção dos textos, acho que coloquei mais reflexões e devaneios do que elementos acadêmicos. Fiquei orgulhosa com a forma que eu escrevia e refleti sobre como escrevo hoje, acho que a dificuldade de tempo para me dedicar a ler e escrever já refletem no meu processo criativo, mas enfim, vou compartilhar aqui algumas coisas. Não vale rir de uma menina que achava que seria a próxima Martha Medeiro, tá? Obrigada, de nada.




01 de fevereiro de 2014
Auto apresentação

Antes de iniciar de fato o assunto “fisioterapia em atenção básica”, julgo importante que saiba um pouco sobre mim. Não a acadêmica do nome completo da capa, só Yara, para que entenda um pouco dos meus possíveis devaneios no decorrer deste trabalho.
O meu nome não preciso dizer, já foi dito. Sou de Macau e moro aqui há três anos. Vim para estudar mesmo e é tudo que tenho feito desde então. É impossível dizer que não sinto saudade de casa e vontade de voltar a morar lá um dia. Lá eu tenho meus pais, irmãos e meu mascote, Tyson, o poodle mais carinhoso desse mundo. Sinto saudade da minha casa e da minha janela que dá vista para o rio Piranhas-Assú (Esta parecendo um roteiro de Nicholas Sparks, mas é tudo verdade, eu juro). Sinto saudades de muita coisa da minha terra natal, mas, o que me mantem aqui é o fato de que depois disso tudo eu poderei ajudar muita gente com os conhecimentos que venho absorvendo através da faculdade e de todos os meus esforços. Depois dos atendimentos realizados no semestre passado vi que tudo isso vale a pena.
Podem me chamar de nerd (aliás, já chamam), mas eu gosto de estudar e cada vez que compreendo algo novo, me encanto mais pelo saber. Acho que tenho um vício: quando algo me interessa, tudo que eu puder pesquisar é pouco para suprir minha curiosidade a respeito daquilo. Conhecimento me fascina, o que me leva a falar de outra das minhas paixões: Leitura. Eu aprecio a leitura e está é uma relação antiga. Através da leitura consegui, ao longo dos anos, aprimorar meu vocabulário, interpretação, expressão, imaginação e escrita.
Então, eu gosto de estudar, ler e escrever e não demorou muito para eu me arriscar numa amostra de docência, de modo que em 2013 participei de um processo seletivo para uma monitoria e passei. De fato não tinha muita esperança de passar, mas aconteceu. E foi uma das minhas melhores experiências acadêmicas. Eu cresci em diversos aspectos. Aprendi muito mais do que quando estudei as disciplinas, fiz amigos e ainda ajudei muita gente. Ensinar por um ano foi uma experiência fantástica e eu não quero parar por ai. Quem sabe no futuro possamos ser colegas no ensino, não é mesmo professor? Já disse Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”, eis um dos meus planos para o futuro.
Acho que agora podemos começar de verdade. Se eu falar muita besteira entre os textos é por causa da minha mania aguçada de imaginar pelo hábito de escrever.



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