segunda-feira, 29 de maio de 2017

DurvaLindas

Meninas, está é a fita de vocês.


Estou indo para casa e como a viagem é longa, já anoiteceu, mas dessa vez nem cochilei. Fiquei lembrando do dia, dos dias, de vocês e cá estou, escrevendo para organizar as idéias. Tento entender como e porquê conheci pessoas tão diferentes e maravilhosas, ou seja, perguntas que nunca responderei porque não é da minha patente. A ordem para isso tudo veio lá de cima, ordens do Criador (valeu, Pai!)
Quando vim morar aqui pensei que ia ser algo bem dificultoso para mim, uma vez que eu sou uma pessoa um pouco difícil para me aproximar das pessoas; quando não estou à vontade ou viajando muito, fico off e... tchau mundo (vocês já sabem disso), é tanto que uma das minhas metas era fazer amigos. Para tal teria que fazer um imenso sacrifício, que na real nem foi. Quando vi nossos nomes no quadro, confesso que não me fez muita diferença, afinal, não conhecia ninguém então só torci para que não fossem insuportáveis. Deixa eu contar um pouquinho sobre elas (espero não rasgar muita seda).
Meu primeiro contato foi com Talita, que veio com um jeito meio ansioso querendo saber se eu já tinha arranjado moradia, se queria dividir com ela e mais uma. Mesmo já tendo a ideia de morar só e gostar disso, concordei em procurarmos juntas, uma prova pessoal que estaria aberta a todas as possibilidades durante esse novo ciclo. Logo conheci Patrícia, que de cara me pareceu bem enjoada mas eu poderia lidar com isso; no dia da tenda do conto, ouvi brevemente a história de Rebeca e soube que era ela a enfermeira com um bebezinho que queria ficar naquela unidade por ser perto de casa, senti empatia por ela. Jéssica e Claryssa eu já conheci na UBS, antes disso não lembro delas (foi mal, gatas).
Lembro que logo no começo viajei com Talita de ônibus e, antes, fiquei com umas neuras "meu Deus, uma viagem longa dessas... E se a conversa não bater? E se ficar constrangedor?" Grande erro! Conversamos a viagem toda e eu já ganhei uma amiga (em tempo recorde), fiquei tão feliz por encontrar alguém com uma essência tão bonita, tão feita de amor da cabeça aos pés. Ela exala amor e alegria onde passa, é daquelas que a gente quer ter por perto, divertida que só ela. Acho que nunca me senti tão à vontade tão rápido para conversar sobre TUDO da minha vida, nem minhas amigas mais antigas souberam tanto de mim assim (não tão rápido, acho que isso tem a ver com a maturidade também) e eu me sinto tão bem por ter você por perto, até os puxões de orelha são válidos.
Patrícia, apesar da cara de metida que permanece, é uma pessoa linda. É não é porque é uma musa fitness não viu?! Dona de um coração enorme! Não se engane com essa cara de rica, ela já ralou muito na vida (um milhão de empregos, né?!) e adora potes de açaí kkkkk não, pera, corta isso, ela cuida dos que ama como uma leoa, ela se importa com o próximo, te bota para cima só por estar no mesmo ambiente (Patrícia é vida!).
Receba é a calma e paz em pessoa, cheia de -inhos (mãezinha, bebezinho, cartãozinho...), nem parece que vive numa correria dobrada que é a vida dela, toda tranquila, aparentemente. Admiro muito essa força de vontade, essa bondade sem fim (saiba que suas caronas tranquilizam o coração da minha mãe, obrigada por isso).
Claryssa tem cara de menina rica e postura também, ela é divertida, ansiosa (já quer decidir horário e roupa quando se fala em rolê kkkk). Eu gosto da resolutividade, do cuidado e das gargalhadas (tu compõe músicas como ninguém amiga, invista nisso!). Você, que queria amigos nessa cidade nos abraçou de uma forma tão fraterna, tão bonita... É até difícil descrever.
Por fim, ela. A filhinha de Claryssa, a fofa, xodózinho das Durvalindas, a que topa tudo (até dançar quadrilha sem música, do nada, comigo). É tão fácil estar com ela, pensamos parecido em muitos aspectos, gostamos de coisas parecidas (o mapa não mente, né?!) é muito fácil ser amiga dela e querer ser (mesmo que ela vomite uma vitamina deliciosa que você acabou de fazer).
Sei que não sou a fofa, o amorzinho que vocês achavam que eu era, mas depois dessa rara rasgação de seda, deixem-me ser (mais) fresca. Sabe, acho cedo para dizer que amo, mas Talita disse que amor não segue cronologia, então, meninas, amo vocês, vocês são a família que tenho aqui e acho louco, incrível e lindo a forma que nossa amizade tem crescido e se solidificado. Com vocês tenho me tornado uma pessoa melhor, tenho aprendido novas coisas sobre amizade e nem sei como agradecer por ter vocês comigo.
Vocês são pessoas incrivelmente loucas (todas!), maravilhosas, fortes, humanas, divertidas... as qualidades de cada uma nos faz um grupo diversificado e ao mesmo tempo unido. Ainda há muito para conhecer umas das outras, para aprender, mas eu já estou bem feliz com o que conheço e com o que temos, vocês são presentes.


P.s.: Desculpem informar, mas mesmo quando esse ciclo acabar vocês terão que me aguentar, por que eu sou muito ligada a família, não importa onde estejam. Lidem com isso.


P.s. 2: Vocês são muito sortudas por me terem por perto. 
           Somos sortudas por termos nos encontrado.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Coisas da Vida

Oi, deixa eu te contar algo que talvez não faça a menor diferença para você mas que talvez te faça sorrir com a reflexão, assim como me fez. Ontem eu tava meio bad por causa dos meus olhos (essa visão nem sempre boa) aí hoje fui fazer uma visita e a mãe do paciente pediu para tirar uma foto minha para mostrar a netinha o quanto meu cabelo era bonito. Depois do atendimento essa senhora foi me acompanhar até a unidade de saúde, afinal, eu não conhecia bem o caminho e, durante o trajeto um senhor me parou e disse "moça, deixa eu te pedir um favor, do fundo do meu coração?" Eu pensei que era sobre atendimento, para que eu realizasse alguma visita ou marcasse alguma consulta, coisa do tipo, mas aí ele continuou "... Nunca alise seu cabelo, ele é lindo, muito bonito... Você é! Hoje em dia tanta gente com cabelo alisado, tanta gente querendo ter um cabelo assim e não pode..." e saiu sorrindo e elogiando. Já de volta ao meu local de trabalho uma das colegas de trabalho pede para eu trocar de cabelo com ela.  
Conclusão: passei o resto da manhã sorrindo e pensando como as coisas da vida são, os olhos não estão lá essas coisas mas o cabelo... olha, tá numa fase boa hein?! 
(A vida adora uma zueira!).

quarta-feira, 10 de maio de 2017

A culpa não é sua

Olha, hoje não estou em um bom dia, de modo que, desculpa, mas vou desabafar aqui mesmo, com você, que não tem nada a ver com isso, só está passando por aqui, eu sei, mas vai ser você.
Só escrevi três linhas até agora e já estou irritada porque não consigo distinguir as letras que digito. Nem o teclado estou vendo bem, avalia a tela. 
Queria continuar, mesmo agora, sendo aquela pessoa que faz as piadas mais escrachadas de si, mas hoje... não dá. Tô bad!
Ouvir, aos 23 anos, que perdeu mais de 75% da visão em ambos olhos não é algo muito animador. Faz pensar no futuro e dá medo, muito medo. Pensar no quanto preciso dos meus olhos e sentir que eles simplesmente não estão aptos para continuar vendo cores e traços é desanimador. Muito foda.
Eu queria fazer de conta, até para mim, que estou animada com as alternativas, mas não. Hoje eu só queria passar o dia deitada, com os olhos fechados para não ter que ver esses borrões por todos os lados, se quer meu rosto me é nítido no espelho. Estou tão amarga! Quero brigadeiro para adoçar a vida e as expectativas. Quero nitidez para ler meus livros, estudar, assistir tv ou cumprimentar as pessoas sem fazer careta tentando reconhecer seus rostos à distância mínima. Hoje estou cansada de me esforçar tanto para enxergar e vê apenas rascunhos mal feitos, borrões de uma realidade que não me quer. Parece que corri uma maratona e ainda estou extremamente longe da linha de chegada. Cansada, acabada e ainda perdedora.
Quero mais do que esse tão pouco que há, quero tanto que até estou escrevendo isso para provar para mim mesma que posso escrever, mesmo que com enormes borrões, apesar da fonte ampliada. Quero ter força para dizer a essa patologia "ei colega, sei da sua existência aqui, mas eu posso com você! Sou durona, viu?!" mas hoje não vai dar. Hoje ela está ganhando. Ontem também. Tá, há algum tempo ela vem ganhando.
Desculpa chegar aqui assim e despejar essa energia tão negativa em você, que não queria, juro, mas não posso falar essas coisas para os que me amam, eles torcem tanto... Não gosto de roubar esperanças. Acontece que tá foda ser forte por mim e por todos, então hoje eu resolvi descansar, por mim. Mas ó, obrigado por me aguentar durante todo esse tempo, sempre em todos os momentos. Você é um ótimo "ouvinte" e é por isso que amo tanto você, blog querido. Na próxima visita vou tentar te trazer palavras (e sentimentos) mais alegres. 
Beijo!



P.S..: desculpe os erros ortográficos.

Ah, mar!

Desde criança amo praia. No tempo em que eu levantava cadinho para assistir desenhos no sofá da sala, meus avós maternos levavam todos os netos para a praia nos domingos bem cedo (éramos 5 na época). Brincávamos como se nunca tivéssemos ido ali. Eu, claro, não queria sair da água.
Tal paixão pelo mar nunca me deixou e fico feliz por isso. O mar me causa uma sensação de leveza muito boa, me encanta. Sempre gostei de passeios de balsa, barco e tudo que envolva aquela água salgada. Sentar na areia de uma praia significa aprimorar meus sentidos e me desligar do mundo. O som das ondas quebrando, o sol refletido nas ondas, o gostinho salgado que fica na pele, o frio e o arrepio vindo da brisa... Tudo me deixa em outra estação, bem longe daqui, coisa que nenhum entorpecente consegue fazer. Acho que nossa relação de puro amor se intensificou desde o dia em que encontrei a plenitude pela primeira vez.
Eu tinha quase 18 e estava numa praia, famosa por sua beleza, com uns amigos. No fim da tarde do nosso segundo dia lá, fomos dar uma volta no calçadão e sentamos em uma escadaria que levava a areia da praia. Eram quase 17h e ventava bastante. Sentamos em silêncio e contemplamos. Logo os pensamentos cessaram e veio uma sensação boa, como se o mundo fosse perfeito e eu fosse inteira. Encontrei a paz. Não sei definir bem como, mas era uma sensação que dava vontade de gritar, cantar e ao menos tempo ficar quietinha. O sorriso era inevitável, assim como o arrepio na pele. A paz invadiu meu coração ali, naquela praia que fui pensando em bagunça.
A paz não é branca como dizem e divulgam por ai. Ela é multicolorida, um prisma lindo e tem um gosto salgado.
Depois dessa experiência, encontrei a plenitude mais duas vezes e todas elas foram de frente ao mar, então como não amá-lo? Como não tentar encontrá-la sempre que puder?


Meu refúgio, meu lugar, meu mar. Longe de ti fico perdida, vazia. Te ver e não me alegrar não faz sentido. Não te ver por muito tempo é absurdo, faz mal a minha saúde (física, biológica e mental). Me perco e me acho ali, diante de ti.
"Chegaste, e desde logo foi verão.
Teresa ainda não sabe se é um bom livro. Jamais saberá. Jamais terá critérios para avaliar aquilo que ela mesma escreve, Mas tampouco se deixará oscilar demais com o que os outros dirão. Isso porque suas próprias palavras ficam, para ela, num lugar um tanto quanto inacessível. Teresa dificilmente será uma boa leitora de Teresa."


Adriana Lisboa, em Um beijo de colombina

Filhos? Melhor não, obrigada

Eu acho que seria uma boa mãe. 
É, acho que eu seria sim. Seria daquelas que conversa numa boa, sem diminuir os filhos contando com o grande argumento "eu-sou-sua-mãe-ponto". Iria brincar como se tivesse a mesma idade, estimular a leitura e, principalmente, ajudaria a desenvolver o pensamento crítico e reflexivo. Acho que eu conseguiria formar homens e mulheres de bem e de valores afinal.
Mas não, decidi há algum tempo que não quero filhos. Se eu encontrar algum cara que me faça querer dividir a vida com ele, espero que também não queira espalhar seus genes por aí. Não é uma questão egoísta, eu até queria mesmo ter algumas crias (isso mesmo, no plural, todo mundo tem que ter irmãos), mas acho injusto e desumano condenar alguém propositalmente para viver nesse mundo. Temo o que será da minha vida nos próximos anos: Escassez de água, empregos, calor excessivo, violência crescente, descaso com educação e saúde, fanatismo, corrupção, alienação... São tantos absurdos que não consigo aceitar uma "mini-mim" solta e desprotegida por aí, sem a liberdade de ser feliz como se deve ser. Quero que este Ser seja tão feliz que não quero que venha e encontre esse mundo doente de tudo.

Parece que abriram a caixa de Pandora e perderam a tampa. 
Ter filhos é de uma responsabilidade tão grande que desde já não cabe em mim, não posso garantir liberdade, segurança e saúde para uma pessoinha nesse mundo que vivemos, infelizmente. Nessas horas penso em meus sobrinhos, nos filhos dos meus primos e nos dos meus amigos... Quero tanto bem a essas crianças que sou/serei uma tia fantástica. Todo amor, carinho e proteção que não usarei com os filhos que não espero ter será revertido para esses anjinhos que não saíram de mim mas que também serão motivos dos meus sorrisos.
Sei que ser mãe não é só parir. É criar, cuidar, proteger, pensando assim já poderia ter vários filhos mas, acredito que gerar um ser é uma experiência à parte. Saber que fecundei, desenvolvi, pari, eduquei e vi crescer uma criança que saiu de mim é algo que não posso sequer imaginar a sensação. Saber que o mundo que estamos deixando para as próximas gerações é tão caótico e absurdo que não posso conceber a ideia de passar meu DNA, o DNA da minha família à diante. No que depender de mim, acaba aqui. Vou cuidar dos meus sobrinhos (de sangue ou postiços), vou criar animais, talvez até adote algumas crianças que não tiveram culpa por nascer e por algum motivo não terem pais para cuidar delas. Vou orar para que o mundo seja um lugar melhor, não para mim, mas para os pequenos que estão vindo. Que o universo conspire à favor deles. Amém.

Passos para pegar qualquer mulher

Hoje, passeando pela infinidade de vídeos disponíveis no YouTube (vários deles são perda de tempo, é fato), acabei esbarrando em um bem interessante. O protagonista do vídeo garantia que com apenas 3 dicas "infalíveis" era possível conquistar qualquer mulher via texto em redes sociais. Qualquer mulher. 
Veja só: a ideia do cara era despertar a curiosidade da mulher (o que não é muito difícil, já que nós somos curiosas por natureza) com uma frase-chave, algo que funcionaria com todas as mulheres do mundo, e depois de chamar atenção, prendê-la numa conversa iniciada com frases generalistas também. Por fim o cara consegue sair e pegar a mulher. Com menos de 24 horas de conversa espaçada. 
Ao final do vídeo o cara diz que depois que desenvolveu as técnicas tem qualquer mulher disponível a hora que quiser e mais, vende inclusive um curso onde ensina tooodas as técnicas par pegar mulher.
Agora eu pergunto: até que ponto 'pegar' mulher é tão importante assim? Quer dizer, uma coisa é o cara ser extremamente inseguro e precisar de ajuda para começar algo, outra coisa é fazer isso apenas pelo prazer pegar quantas mulheres quiser, quando quiser.
Eu sei que há caras escondidos por aí, com dificuldade para chegar na garota que se interessa, mas num vai nessa onda não... Sinceridade é o maior afrodisíaco para uma mulher. Vai por mim, além disso, seja mais que um cara generalista que diz a mesma coisa para todas as mulheres, gostamos de exclusividade ;). Por fim te aconselho a ser um cara divertido, se não der certo, pelo menos vocês terão dado algumas gargalhadas juntos. Boa sorte Homens (não moleques)!

Fotografia

O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia

As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar

Quando as sombras vão ficando compridas
Enchendo a casa de silêncio e preguiça
Nessas horas é que Deus deixa pistas
Pra eu ser feliz

Leoni

Não sei ser morna

Minha gente, pessoas queridas, vocês precisam aprender: eu sou esquisita. Já tentei não o ser e isso não funcionou. Hoje em dia até acho bom, me sinto livre para ser a estranha que sou sem dever explicações. Mas nem todos sabem, nem todos entendem então preciso dizer que quando eu me afasto, realmente quero me afastar. Isso não é uma forma de pedir adulação ou chamar atenção. Só quero ficar só, na minha. Quando estou irritada fico extremamente chata e por isso prefiro ficar só. É um ciclo. Basta me deixar com meus pensamentos e minhas músicas que eu logo volto ao "normal" (o que é normal?). Como não sei guardar coisas ruins, logo melhoro e já esqueço.
É que não sei ser morna: ou quente ou fria. Não sei fingir estar bem, sou autêntica e extremista, ou 8 ou 80, sabe?! Desde sempre fui esse redemoinho de emoções gritantes que me fazem essa estranha oscilante que sou. Mas não é de todo ruim e sempre há um motivo, nem que seja um pensamento, uma manchete na TV, um fato aparentemente banal e despercebido em uma roda de amigos, mas sempre há. Mas, como disse, basta me deixar em paz. Logo passa.

"É só hoje e isso passa

Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia
Não é?"

A via láctea - Renato Russo

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Arrudiando

Ooooi pessoas!

A partir de hoje começarei a alimentar o marcador Arrudiando com textos sobre esse novo clico da minha vida no qual estou começando do zero: novo emprego, novos amigos, nova cidade. Vida nova!
Aqui no nordeste utilizamos muito essa palavra que significa "dar a volta". Eu estou dando voltas, idas e vindas, volta por cima, como queiram interpretar. Bora arrudiar também?
Espero ter boas histórias para contar. ;)

Ano novo, vida nova

Eu comecei o ano com muitos, muitos planos. Ia mudar o endereço do meu consultório, ia começar a utilizar novas técnicas, comprei novos equipamentos, ia iniciar meu trabalho voluntário... Eram tanto planos! Mas sabe como a vida é zueira, né?! Vem e muda todos os planos.
Ano passado eu coloquei minha vida nas mãos de Deus. Não um contrato firmado diante de muitas pessoas numa igreja, foi coisa simples: um bate papo entre pai e filha. Eu disse que estaria onde ele quisesse que eu estivesse e, quando a oportunidade, que eu já não tinha esperanças em conseguir, veio... não tive o que fazer, pensar ou questionar. Só fui.
Eu acredito que os planos dele são muito melhores e maiores que os meus e a chamada para a Residência que eu queria foi uma surpresa (das boas!). Veio depois da data esperada e eu já estava agilizando os ouros planos. 
Mudei tudo: planos, metas, cidade,.. Começar uma vida nova, praticamente do zero. Arranjar uma casa, deixá-la com cara de lar, fazer amigos, contribuir na melhoria de outras vidas, aprender, me melhorar mais como pessoa e profissional... Era tanta coisa acontecendo de uma vez que eu só conseguia agradecer e pedir que continue a me guiar.
Logo na primeira semana consegui pessoas incríveis e logo me aproximei dos que simpatizei. A escolha do local de trabalho foi possível e tive que ir para sorteio, por sorte ou destino, fui sorteada para onde eu queria estar (parece que estou em sintonia com os planos de Deus, não é mesmo?). Neste lugar conheci minhas novas amigas e, sinceramente, a cada dia me sinto mais em casa. Não quero me estender muito aqui, até porque haverão mais alguns textos sobre este lugar, estas pessoas e as vivências. Esperem, posso demorar, mas sempre volto! ;)
No mais, em resumo, é isso: vim e estou feliz com os caminhos que tenho seguido (e que continue assim!).