8 de fevereiro
(Ao som de Leve com você - Natiruts)
A vida é cheia deles, uns mais floridos,
outros mais sofridos, uns no piloto automático e tem também aqueles que passam
a sensação de "O que tá acontecendo aqui?".
Tem o ciclo do fim da escola, troca de
emprego, fim da faculdade, início/término de relacionamento e claro, o do
aniversário.
Hoje eu encerro um ciclo e começo outro.
Estou com uma vontade enorme de escrever e, como não sou me conter, cá estou.
Eu sempre penso sobre o ciclo passado e o que eu quero para o próximo. Penso e
deixo na mente, dessa vez quero escrever para que possa avaliar melhor, no
futuro. Vamos lá?
No ciclo passado aconteceu tanta coisa,
foi tão importante na minha vida e tão corrido, tão puxado, cresci tanto...
nossa! Parando assim para pensar... o texto vai ser longo! hahaha
No ciclo dos 23 eu engordei muito (e perdi
tudo também!), fiz minha primeira tatuagem, montei meu primeiro negócio, cometi
erros no investimento também. Ano passado firmei mais ainda as amizades antigas
e fiz novas. Ri com amigos, conheci lugares novos, fui inspiração para outras
pessoas (isso foi lindo), Perdi meu primeiro amigo pet :/ Ganhei um novo amigo
pet tão lindo e carinhoso quanto o outro (talvez até mais carinhoso). Ano
passado eu me decepcionei com pessoas, tentei ser uma pessoa melhor, comecei a
mostrar mais meus textos e até "publiquei" meu primeiro livro físico
(edição única e limitada à um exemplar - presente de aniversário para minha
mãe).
Quando paro para pensar que cresci tanto
como pessoa fico besta aqui rindo para essa tela. Consegui ser mais aberta a
conversas, a tentar ser mais quem eu sou e deixar que vejam. Conheci um cara
muito gente boa e fico feliz com a paciência que ele tem tido com meu
"jeitinho meigo" de ser.
Sabe, me vi como alguém capaz de fazer
mais, por tantos, por todos, por mim. Sim foi um ciclo feliz e quero que esse
que está começando seja, uma continuidade das mudanças positivas. Que a
felicidade e o crescimento estejam presentes e que eu possa voltar aqui com
novas ideias e histórias sobre dias (incríveis) que virão.
Não importa se só tocam
O primeiro acorde da canção
A gente escreve o resto em linhas
tortas
Nas portas
da percepção
Em paredes
de banheiro
Nas folhas
que o outono leva ao chão
Em livros de
histórias seremos a memória dos dias que virão
Exército de
um homem só - Humberto Gessinger
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